sexta-feira, 6 de junho de 2014

PLANO DE AULA ED.FÍSICA

PLANO DE AULA ED.FÍSICA
Vamos ao nosso plano de aula da semana, com uma aula para Educação Física na Educação Infantil Conteúdos: movimento do corpo; equilíbrio; manipulação e locomoção. Objetivos: · Estruturar movimentos que requeiram coordenação geral; · Equilibrar-se em diferentes situações, com ou sem deslocamento; · Melhorar o desempenho na execução de atividades que requeiram agilidade, velocidade e flexibilidade. Atividades: Bola do túnel: divididas em igual número, os alunos formam duas colunas. Manter-se-ão com tronco flexionado para frente e com as pernas ligeiramente afastadas. Ao primeiro jogador de cada coluna entrega-se uma bola. Dado o sinal de início, o primeiro jogador de cada grupo passará a bola por entre as pernas, entregando-a ao seu companheiro imediato ou fazendo-a rolar. Os demais ao receberem a bola irão passando-a do mesmo modo. Em chegando ao último jogador, este segura-a, sai correndo e vai ocupar o lugar à frente da coluna. Assim sucessivamente. Bola em posição: dispõem-se as crianças em círculo. Dado o sinal de início, o professor no centro do círculo atira a bola ao alto, chamando o nome de um aluno presente no círculo. O aluno deverá agarrar a bola antes de cair no chão ou não. Este após pegar a bola terá que executar o mesmo que o professor fez, chamando um colega. Lá vai a bola: os alunos a linha de partida com as mãos sobre o joelho. O professor coloca-se por trás dos alunos com uma bola. Inopidamente lança-a, rasteira, na frente da turma. O primeiro aluno que alcançá-la será o novo lançador e dará continuidade ao jogo. Abrir a porta: os jogadores de mãos dadas formam um círculo, exceto um que ficará fora. Dado o sinal, o jogador que está fora do círculo correrá e gritará: janelinha, janelinha, portinha campainha. Nesse momento ele bate nas costa de um dos colegas, este terá que sair e tentar pegá-lo enquanto ele tenta pegar o lugar deixado pelo colega. O osso do cachorro: os alunos em círculo em silencio, menos um que ficará afastado escondido. O professor escolherá um aluno para ser o cachorro, quando o aluno afastado retornar ele pegará um objeto dado pelo professor simbolizando um osso e passará mostrando um a um. Ao chegar ao aluno escolhido (cachorro) este terá que imitar um latido de cão bem alto, fazendo o colega se assustar. Logo o aluno toma o lugar e a brincadeira continua até todos participarem. Vamos ao nosso plano de aula da semana, com uma aula para Educação Física na Educação Infantil Conteúdos: movimento do corpo; equilíbrio; manipulação e locomoção. Objetivos: · Estruturar movimentos que requeiram coordenação geral; · Equilibrar-se em diferentes situações, com ou sem deslocamento; · Melhorar o desempenho na execução de atividades que requeiram agilidade, velocidade e flexibilidade. Atividades: Bola do túnel: divididas em igual número, os alunos formam duas colunas. Manter-se-ão com tronco flexionado para frente e com as pernas ligeiramente afastadas. Ao primeiro jogador de cada coluna entrega-se uma bola. Dado o sinal de início, o primeiro jogador de cada grupo passará a bola por entre as pernas, entregando-a ao seu companheiro imediato ou fazendo-a rolar. Os demais ao receberem a bola irão passando-a do mesmo modo. Em chegando ao último jogador, este segura-a, sai correndo e vai ocupar o lugar à frente da coluna. Assim sucessivamente. Bola em posição: dispõem-se as crianças em círculo. Dado o sinal de início, o professor no centro do círculo atira a bola ao alto, chamando o nome de um aluno presente no círculo. O aluno deverá agarrar a bola antes de cair no chão ou não. Este após pegar a bola terá que executar o mesmo que o professor fez, chamando um colega. Lá vai a bola: os alunos a linha de partida com as mãos sobre o joelho. O professor coloca-se por trás dos alunos com uma bola. Inopidamente lança-a, rasteira, na frente da turma. O primeiro aluno que alcançá-la será o novo lançador e dará continuidade ao jogo. Abrir a porta: os jogadores de mãos dadas formam um círculo, exceto um que ficará fora. Dado o sinal, o jogador que está fora do círculo correrá e gritará: janelinha, janelinha, portinha campainha. Nesse momento ele bate nas costa de um dos colegas, este terá que sair e tentar pegá-lo enquanto ele tenta pegar o lugar deixado pelo colega. O osso do cachorro: os alunos em círculo em silencio, menos um que ficará afastado escondido. O professor escolherá um aluno para ser o cachorro, quando o aluno afastado retornar ele pegará um objeto dado pelo professor simbolizando um osso e passará mostrando um a um. Ao chegar ao aluno escolhido (cachorro) este terá que imitar um latido de cão bem alto, fazendo o colega se assustar. Logo o aluno toma o lugar e a brincadeira continua até todos participarem.

TRINAMENTO VOLEIBOL INICIAÇÃO

Exercícios de treinamento para o Voleibol - Iniciação
Colocarei aqui uma série de exercícios para facilitar o aprendizado do voleibol. São exercicios simples, mas que dará ao professor variedade para seu treino ser completo. 1) Um com a bola à altura da cabeça lança-a ao outro. A lança a bola procurando enviá-la alternadamente com o antebraço direito e esquerdo. Finalidade: habituar os antebraços ao impacto da bola. 2) Um jogador na frente do outro, A e B. B envia a bola a A que responde utilizando a manchete. Finalidade: sensibilidade do bola com os braços unidos. Conselhos: o lançamento de B deve ser muito preciso. 3) Uma bola na mão: manchete contra a parede sem parar nem deixar cair a bola. Finalidade: sensibilidade do braços perante a bola. Conselhos: inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a parede. A altura da manchete deve ser de 2mts.

Treinamento tático no Futsal

Treinamento tático no Futsal
Com a formação da equipe, seus aspectos iniciais, competirá ao técnico e/ou treinador, idealizador de acordo com o material humano de que dispõe, a forma tática no futsal que irá atuar em suas partidas, inclusive contando com todas as alterações que poderão ocorrer mesmo durante o transcorrer desta. A esquematização de jogo é fator preponderante em uma equipe, pois sem esta atividade, não se terá uma equipe e sim um grupo de elementos que estarão praticando um esporte sem um objetivo específico. Como já foi observado, a tática de futsal pode e deve variar, normalmente durante o transcorrer da partida, competindo ao profissional responsável as devidas orientações neste sentido, no intuito de não fracassar em seu trabalho, mas, sempre tendo em mente que uma derrota deve ser assimilada pelo grupo como um resultado previsto dentro de uma competição, tendo sempre em mente que o importante será anotar e observar as falhas para que, assim que corrigidas, venham a surtir o efeito desejado em um próximo confronto. Tática de futsal nada mais é do que a teoria (técnica) colocada em prática na quadra de jogo, com todas as suas variações que poderão acontecer conforme o desenvolvido pelo adversário. Esquema de Jogo - Táticas de futsal Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1. Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário. Esquema 2-2: é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário. Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita. Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola, lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo. Esquema tático no futsal 3-1, 1-3, 1-2-1: Estes esquemas são os mais empregados pelas equipes, pois apresentam dupla objetividade: OFENSIVA E DEFENSIVA. Favorece aos atletas uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento de suas características técnicas, dando uma movimentação maior no desenrolar da partida. As posições de cada atleta são pré-determinadas durante os treinamentos, onde cada qual, dentro de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a um posicionamento fixo, cada esquema destes, será aplicado conforme orientação do profissional responsável pela equipe e principalmente de acordo com as características do adversário. Esquema tático no futsal 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e consequentemente à marcação de gols por parte destes. Oferece, no entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo - se de um pivô habilidoso para surpreender o adversário; Esquema tático no futsal 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipe; Esquema tático de futsal 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranqüila, com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário. Sistema de Marcação no futsal Por Homem a Homem - Tática de futsal Na marcação homem a homem ou individual, o defensor marca individualmente o jogador que lhe indicado acompanhando-o por toda a quadra. Esse sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão. Neste sistema marca-se o jogador, não a bola. A marcação sob pressão exige que o marcador exerça o combate direto ao oponente em qualquer setor da quadra, procurando evitar que o oponente receba a bola. E entende-se por meia pressão o combate no setor de ataque somente sobre o oponente que recebe ou que está de posse da bola, não sendo necessário o combate sobre o jogador que está sem bola, ficando o responsável por este jogador adversário mais retraído a fim de dar cobertura ao companheiro que efetua o combate direto sobre aquele que está com a bola, além de guarnecer o setor central da quadra. No setor defensivo a marcação é efetuada sob pressão. Por Zona - Táticas de Futsal O sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da equipe uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupá-la e defendê-la integralmente. Neste sistema marca-se a bola, não o jogador. Na marcação por zona o combate é exercido sobre o jogador contrário mais diretamente quando ele penetra na zona confiada ao defensor, sem que, no entanto, este seja obrigado a acompanhá-lo fora dela. O sistema de marcação por zona é muito vantajoso, pois favorece a cobertura de defesa, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser muito propício aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.

A Importânçia da Marcação no Futsal

O futsal é um esporte coletivo conhecido mundialmente e que vem evoluindo a cada dia. Alguns fatores são responsáveis por esta evolução e dentre eles destacamos como fator principal á mudança das regras do jogo. Exigindo de seus praticantes uma grande versatilidade no que diz respeito a atuação no jogo. Trata–se de um esporte de ataque e contra ataque, onde, a exigência física é essencial, além é claro da qualidade técnica individual e coletiva da equipe. Abordaremos aqui sobre a Importância da marcação no desporto Futsal. Daremos ênfase principalmente aos sistemas e tipos de marcação utilizados, bem como, as manobras defensivas empregadas no Futsal. Muito se fala em relação á marcação nos esportes coletivos, é uma técnica individual e coletiva de grande dificuldade de treinamento, uma vez que a marcação depende não apenas das qualidades individuais de seus atletas, mas também do sincronismo entre os setores de atuação. 2 - REVISÃO DE LITERATURA 2.1. O Futsal O Futsal é hoje um esporte universal e tornou-se um dos mais rápidos pela própria dinâmica do jogo e pelo aperfeiçoamento na parte física. É, atualmente, uma das atividades físicas mais atrativas, pois exige, em conjunto, uma condição de força muscular, inteligência, elegância técnica e cooperação coletiva. 2.2 - Conceito de Marcação A marcação pode ser coletiva ou individual. Devendo ser estimulada e treinada, consistindo no principal ato de defesa. Suas movimentações devem ser sincronizadas para que ela impeça a equipe adversária de receber a bola. Por isso, o jogador precisa ser treinado nos estágios de aproximação, abordagem, antecipação e cobertura. Para marcar bem é necessário que uma equipe tenha desenvolvido uma boa técnica individual e coletiva de marcação, o que é conseguido somente com muito treinamento e um bom desempenho dos estágios acima citados e que serão melhores esclarecidos á seguir. Voser (2002) salienta que, apesar de muitos autores não citarem em suas obras a marcação como um fundamento individual, e sim coletivo, acreditamos que, como os demais elementos da técnica individual, deva ser estimulada e também treinada. A marcação é a ação de impedir que o adversário receba a bola, ou que progrida com ela pela quadra de jogo. No futsal competitivo, traduz-se no principal elemento de defesa, tendo em vista as constantes movimentações. Aproximação: onde o jogador procura aproximar-se de seu oponente, buscando equilíbrio adequado para exercer a abordagem. Abordagem: quando o jogador estiver com um bom equilíbrio e abordar o oponente, buscando obter a posse de bola ou desequilíbrio na ação do passe do adversário. Na ação de marcar individualmente, é importante que não se marque a bola após a ação de passe do oponente e sim o seu deslocamento. Antecipação: É a ação exercida para chegarmos na bola antes do adversário. Cobertura: a cobertura poderá ser exercida tanto numa jogada ofensiva para cobrir o jogador que irá tentar o drible, como defensiva, a fim de auxiliar o colega da equipe durante a tentativa de drible do jogador adversário, formando uma segunda linha de marcação. A marcação deverá ser efetuada á partir do momento em que o adversário tem a posse de bola. Porém, a marcação pode ocorrer de várias maneiras e em diversos locais diferentes do espaço de jogo. A variação dos sistemas de marcação utilizada pode render bons frutos se bem treinados. Pois, cada ação ofensiva corresponde a necessidade de uma ação defensiva, o que torna essencial a variação dos sistemas de defesa. Abaixo temos algumas definições de alguns conceitos de marcação seja ela individual ou coletiva. Na opinião de Fernandes (1981), a marcação homem a homem deve ser reservada para as situações em que o goleiro do time adversário vai dar a saída. Na reposição de bola pelo goleiro, normalmente há uma troca de passes entre este e dois outros atletas. Estes dois atletas devem ser alvo de rigorosa marcação, para forçar o recuo de mais um atleta, na medida em que diminuirá o poder de ataque do adversário. De acordo com Ferreira (1994), a marcação é a "Ação de impedir que o oponente direto tome posse da bola e quando de posse da mesma, venha a progredir pelo mesmo espaço de jogo". Para Voser (2003) "Marcação significa não deixar o oponente jogar, isto é, combatê-lo de forma legal, impedindo o mesmo de levar vantagem nas disputas de bola e conseqüentemente defender o seu gol contra as investidas da equipe contrária". Já, Melo (2002), com relação à marcação e desmarcação, preleciona que: no futebol praticado atualmente, todos têm que ter noções de como atacar e de como defender. O jogador, quando está de posse da bola, tem que saber desempenhar as funções ofensivas, guardando as devidas características de sua posição e função na equipe, e, a partir do momento em que a sua equipe perde a posse de bola, todos deverão desempenhar as funções defensivas, também guardando as funções inerentes à sua posição. Fazer uma marcação significa restringir o tempo e o espaço que o adversário tem durante a partida, para criar situações ofensivas.Um jogador que sabe desmarcar-se sempre leva vantagem sobre a defensiva adversária. Para se desmarcar é necessário ao jogador movimentar-se com velocidade, fazer uma troca constante deposições, tocar a bola com os companheiros, evitando prender a bola em demasia e deslocar-se constantemente. Os jogos para marcação e desmarcação procuram reproduzir situações que ocorrem durante uma partida, que, de forma prática, faz com que os jogadores vivenciem situações reais de marcação e desmarcação. Deve-se ter em mente que a marcação se relaciona diretamente à variação de espaço, o qual é tratado na obra de Meneses (1998), que: como espaço, entende-se uma extensão indefinida que contém e envolve todos os objetos. Pode ser conceituado, também, como intervalo de um ponto a outro; a extensão dos ares; intervalos de tempo; e, á distância percorrida por um ponto em movimento. Utilizaremos o último tipo, considerando os pontos como sendo jogadores, para aplicação dessa grandeza no FUTSAL. Direcionando para o FUTSAL, utilizaremos o conceito de variação de espaço e não, suas unidades. Podemos dizer que o espaço está sendo constantemente, criado ou reduzido e até mesmo eliminado por situações de ataque, contra-ataque ou negligência do marcador (defesa). No entanto, conforme Mcardle, et all; (1998): muitos fatores contribuem para a variação individual na resposta ao treinamento. Por exemplo, é importante o nível de aptidão relativa da pessoa no início do treinamento. É irreal esperar, pessoas diferentes que iniciam juntas, um programa de exercícios estejam no mesmo 'estado' de treinamento ao mesmo tempo. Conseqüentemente é contra-produtivo insistir que todos os atletas de uma mesma equipe (ou até mesmo em um mesmo evento) treinem da mesma forma ou com o mesmo ritmo relativo ou absoluto de trabalho. É igualmente irreal esperar que todos os indivíduos respondam a um determinado estímulo de treinamento exatamente da mesma forma. Segundo Mellerowiczh (1979), o aumento do rendimento não constitui a única função do treinamento. Na sociedade técnica super civilizada, ele tem importância fundamental na prevenção, na conservação e na melhora da saúde e da capacidade funcional de desempenho, na prevenção das doenças comumente chamadas de doenças da civilização. Essas enfermidades são causadas principalmente pela falta de atividade física e de trabalho braçal, além da obesidade. Nossa civilização altamente mecanizada confronta o homem, afastado da natureza, com um ambiente profundamente alterado. Dispomos de máquinas que nos dispensam de qualquer trabalho físico, inclusive da própria locomoção. Em compensação, o homem fica exposto á solicitações e hiper-solicitações nervosas que aumentam a cada momento. A falta de funcionamento e a falta antinatural de atividade física e de exercício atrofiam os orgãos ("atrofia por inatividade"), diminuem seu rendimento e os tornam suscetíveis a doenças. 2.3 - Manobras Defensivas. Segundo Mutti (1994), entende-se por manobras defensivas a disposição dos jogadores em quadra, procurando defender sua própria meta contra as investidas do adversário, ou seja, é todo esquema de marcação efetuado durante o jogo na tentativa de não permitir que o oponente obtenha sucesso em suas manobras ofensivas, quer seja nas trocas de passes, infiltrações ou chutes a gol. Consiste em dificultar os deslocamentos do adversário com ou sem bola, e assim, não deixando que os mesmos fiquem livres de marcação para que possam realizar jogadas. As manobras defensivas obtêm êxito quando a equipe contrária não oferece, ou não consegue oferecer, devido á perfeita marcação efetuada pelos jogadores, qualquer perigo de gol. Os sistemas de marcação podem ser: homem a homem ou por zona. No entanto devem se aplicadas conforme a necessidades da partida, isto é, os esquemas de marcação variam de acordo com os sistemas ofensivos do adversário e de acordo com o resultado do jogo, visto que, se a equipe estiver em vantagem no placar é natural que se feche mais em seu setor defensivo, procurando se resguardar durante as investidas do ataque inimigo, enquanto que se for o contrário, a equipe deve efetuar uma marcação mais rígida na saída de bola da equipe adversária, procurando diminuir seus espaços e conseqüentemente roubar-lhe a bola, para que, de posse ela consiga marcar os gols e fugir da situação adversa no placar. 2.4 - Defesa Para Voser (2001), há quem afirme que o melhor ataque começa por uma boa defesa. Esta afirmação é positiva, á medida que as principais situações de ataque no jogo derivam de um erro do adversário e de bolas roubadas na marcação, onde são realizados os contra-ataques. As defesas hoje em dia, evoluíram muito em função do melhor condicionamento físico dos atletas e também em função da nova dinâmica estabelecida dentro de um futsal com concepção total, todas devem saber atacar e defender. Nesta primeira parte, será esboçada uma pequena revisão de literatura voltada para a tática defensiva e posteriormente abordaremos assuntos atuais como defesa alternada e princípios de jogo defensivo. Conforme Bello (1998), o objetivo primeiro do jogo de defesa é desarmar o oponente, para, em seguida, realizar o ataque. Para efetivação do desarme podem ser utilizados certos tipos de marcação, como por exemplo, marcação zona, individual e mista, as quais serão tratadas em seguida. 2.5. Tipos de Marcação. Podemos afirmar que a ação de marcar pode ser vista sob três aspectos: 2.5.1. Marcação Individual ou Marcação Homem a Homem. Mussalém (1978), separa a marcação homem a homem em pressão individual meia quadra e pressão individual quadra inteira. Diz Ferreira (1994), que a marcação homem a homem tem como objetivo exercer a ação de marcar de forma direta a um determinado oponente. A marcação individual segundo Zilles (1987), não se preocupa diretamente com a bola, mas cada defensor se preocupa com o seu oponente específico a quem lhe couber marcar.Para o autor o objetivo deste tipo de marcação é determinar para cada jogador quem ele irá marcar da equipe adversária, tirando sua liberdade de movimento, impedindo que ele receba a bola. Para Vieira (1987), marcar pressão no homem da bola ou pressão total, obrigando o goleiro repor a bola em jogo. Mutti (1994), define marcação homem a homem, como a própria designação define, o defensor marca individualmente o adversário que lhe é indicado.Este mesmo autor divide este tipo de marcação em sob pressão e meia pressão. Tolussi (1980), ao discorrer sobre a marcação homem a homem assim expõe: "este é o tipo de marcação empregada pelas equipes de melhor nível, sendo também a mais eficiente das marcações, embora uma das mais difíceis de se realizar e que exige da equipe um bom preparo físico e atenção constante. A marcação por homem, ao contrário da marcação na bola, não se preocupa diretamente com a bola, mas cada defensor se preocupa com o seu oponente que está marcando. Entretanto, os fundamentos da marcação na bola são importantes para uma melhor marcação por homem". 2.5.2. Marcação por Zona. Referente a marcação zona, Vieira (1987), coloca que não importa o posicionamento do adversário e sim as zonas de cobertura que cada um de seus atletas tem a cobrir. O mesmo autor coloca que este tipo de marcação trata-se de estilo de defesa em bloco, acompanhando a bola com cada jogador responsável por determinada zona da quadra para destruir as jogadas. Mussalém (1978), afirma que a marcação por zona foi o primeiro tipo de marcação apresentado, primeiramente utilizado na meia quadra, evoluindo depois para sua totalidade. Para Ziles (1987), esta marcação a atenção deve ser dirigida para a bola, cada jogador muda de posição, passando a vigiar ou marcar um outro setor defensivo. A respeito da marcação zona, Apolo (1995), nos revela que no futsal de alto nível não funciona muito, mas, como este trabalho é educacional, vale a pena para que os jogadores de pouca velocidade se encaixam bem para ela. Mutti (1994), define este tipo de marcação atribuindo a cada jogador da equipe uma zona de defesa, com a missão de ocupa-la e defende-la. 2.5.3. Marcação Mista. Afirma Mussalem (1978), que a marcação mista é a variação de dois ou mais tipos de marcação utilizados no mesmo jogo por uma mesma equipe. Uma equipe pode iniciar um jogo marcando pressão meia quadra e depois mudar para pressão quadra inteira, de acordo com as condições da partida. Este tipo de marcação para Ziles (1987), é uma combinação dos tipos vistos anteriormente. Os jogadores ficam posicionados no sistema 1.3 com seus jogadores mais avançados marcando a equipe adversária por zona. Quando um jogador adversário ultrapassar a zona de um de nossos atletas, este deverá marca-lo individualmente (homem a homem). O ex-técnico da Seleção Brasileira Vieira (1987), diz que a marcação mista é apenas uma leve variação da marcação individual. 2.5.4. Marcação em Linha. Hoje em dia alguns treinadores utilizam-se de outros critérios, além desta classificação que já vimos anteriormente. Durante a partida o treinador deverá utilizar uma linguagem que o adversário não compreenda, possibilitando se necessário à utilização de defesa alternada ou linhas de marcação que nada mais é que as alterações sucessivas de defesas no transcurso do jogo, a fim de impedir que o adversário se equilibre e se adapte ofensivamente ao tipo de marcação imposta. Essas linhas são imaginárias de acordo com as linhas da quadra poliesportiva; a linha 1 seria a linha do basquete, onde o time iria marcar pressionando o adversário; a linha 2 seria a linha do voleibol, onde o time iria marcar meia pressão o adversário; a linha 3 seria no meio da quadra uma marcação mais de espera; a linha 4 seria na linha do handebol uma marcação bem fechada para aproveitar o contra-ataque. Santana (1996), diz que é importante propiciar condições para que o jogador construa o conhecimento de: • Que marcar é preciso para que a outra equipe não tenha êxito; • Que marcar significa ser solidário com o companheiro da equipe; • Que deve estar entre o gol e o adversário; • Flexionar as pernas para obter maior equilíbrio; • Visualizar a bola sempre que for marcar o adversário; • Aproximar-se e abordar o adversário em situação de equilíbrio corporal. A marcação em linhas é uma das formas mais inovadoras dentro do futsal. Segundo Voser (2003), durante a partida o treinador deverá utilizar uma linguagem que o adversário não compreenda ou reconheça, o que possibilita, se necessário à utilização de múltiplos tipos de defesas, a fim de impedir que o adversário se equilibre e se adapte a um só tipo de marcação imposta. De forma bem resumida, como foi visto acima pelos autores a marcação pode ser vista por quatro maneiras: Marcação individual: tem como objetivo executar a ação de marcar de forma direta o oponente. Há duas formas de marcação individual: pressão parcial e pressão total. Marcação por zona ou espaço: ação de marcar um determinado espaço ou setor da quadra de jogo. Marcação mista: combina as ações de marcação individual e por zona. Marcação em linha: caracteriza-se pela divisão da quadra em linhas. 2.6 - Preparação Psicológica. A par da preparação física, temos a importância do preparo psicológico do atleta, sem o qual o trabalho não atinge sua completude. Para Tubino (1984), "O problema da preparação psicológica é um dos mais complexos do treinamento desportivo, pois não poderá ser considerado como a preparação física, na qual os atletas são adaptados para esforços físicos das competições, nem como a preparação técnico-tática, na qual os atletas são condicionados a determinados procedimentos técnico-táticos que serão empregados durante as performances. Na preparação psicológica, o atleta será preparado para responder positivamente aos estímulos psicológicos nas situações de treinamento e competição". Hudson (1979) ressalta que em inúmeras ocasiões, um excelente jogador deixa de ser aproveitado pela equipe em razão de sua instabilidade emocional, é o chamado "nervoso". O treinador deve, portanto, seguir um plano de treinamento, no qual são necessárias regras comportamentais, além de fornecer exemplo, através de atitudes e comportamentos corretos, para que os atletas tenham modelos positivos de conduta. O futsal engloba jogadas mais duras, pelo espaço reduzido da quadra. Para tanto, é necessária a intervenção do treinador para que os atletas possam diferenciar o jogo viril do jogo desleal, mostrando o verdadeiro espírito do esporte, que deve ser leal e cavalheiresco. Tudo isto para que o esporte cumpra seu papel. Santos (1998) complementa afirmando que o preparador físico, sempre que sentir que o rendimento dos jogadores estiver sendo reduzido devido ao desgaste físico ou mental, exigido pelos jogos, treinamentos e testes, deverá incentivar seus atletas para que possam suportar as pressões e obtenham o máximo de seu rendimento.Este apoio é função da comissão técnica. No entendimento de Fernandes (1981): "A preparação psicológica depende da motivação e da condição física; também é de grande importância o nível intelectual do atleta a fim de que este possa assimilar todos os aspectos abordados no treinamento ou na competição: a forma de atuar do adversário, os movimentos técnicos da especialidade que pratica, a importância dos exercícios a serem realizados, determinados tipos de jogadas, etc". Esse tipo de preparação deve ser desenvolvido paralelamente com a preparação física, iniciando ambos ao mesmo tempo, logo no primeiro contato com o atleta. A preparação psicológica deve ser efetuada pelo psicólogo. Não podemos, porém, esquecer que na prática este trabalho é feito quase que exclusivamente pelo treinador, pois não existe ainda, dentro da maioria de nossos clubes, uma estrutura que comporte uma equipe de trabalho completa. Deve-se, ainda, ter em mente que procedimentos auxiliares, poderão ser utilizados objetivando a recuperação e obtenção do máximo desempenho do atleta. É o que prega Weineck (2000), defendendo técnicas de relaxamento, preleção, massagens, etc. Gambordella (1981), no mesmo sentido, afirma que toda sessão de treinamento pode ser extremamente produtiva e compensadora, se os jogadores e o treinador souberem aproveitar os ensinamentos e exemplos disponíveis. 3. CONCLUSÂO Podemos concluir á partir do exposto, que a marcação é um elemento de suma importância para todo e qualquer desporto coletivo; e que no futsal não é diferente. Agora cabe aos treinadores, enfatizarem e muito a técnica de marcação não apenas no período competitivo mais também nos trabalhos de base, uma vez que é com o desenvolvimento das boas qualidades técnicas individuais e coletivas de marcação que depende o bom desempenho da equipe no que diz respeito ao requisito marcação. Fica claro, também que não é do dia para a noite que se consegue uma boa performance de marcação; é necessário muito treinamento tanto individual como coletivo das técnicas que envolvem a marcação no desporto futsal; pois, é a partir daí que se constrói uma equipe com capacidades das mais variadas de marcação, seja na marcação individual ou coletiva. Trata-se, portanto, de uma técnica muito complexa e que necessita de muito treinamento para que se tenha o êxito esperado; uma vez que não depende apenas das qualidades individuais de meus jogadores e sim da coletividade. Cada grupo de trabalho apresenta características diferentes e o importante é conseguir tornar o grupo o mais homogêneo possível, para assim, conseguir manter a equipe com as mesmas características do inicio ao fim da partida, ou seja, conseguir adequar os sistemas escolhidos e suas variações o tempo todo.

HANDEBOL MÉTODOS DA CAPACIDADE AERÓBICA

Métodos de treinamento da capacidade aeróbia no Handebol Postado por Educação Físicaa | at 06:43
http://files.anatomofisiologiahumana.webnode.com/200000002-5fb6360afa/bodyworlds4_f_002.jpg O handebol é uma modalidade desportiva caracterizada por esforços intermitentes, de extensão variada e de periodicidade aleatória (SOUZA et al, 2006) Segundo Peñas & Graña (2000) os esforços no handebol se caracterizam por um predomínio dos deslocamentos de baixa intensidade (andar, trote, corrida moderada) perante aos de alta intensidade (corrida submáxima, piques). O handebol é uma modalidade esportiva em que se percebem, claramente, os momentos de ataque e de defesa em velocidade. O deslocamento no handebol se dá em corrida, em uma área delimitada, envolvendo aceleração e desaceleração, mudanças de direção, paradas bruscas devido às fintas e condução da bola. O jogador se desloca em grande velocidade, geralmente nos contra-ataques individuais e, mais lentamente, na movimentação de defesa na barreira e no ataque organizado, de modo que o tipo de trabalho durante o jogo seja intermitente. Este tipo de trabalho possibilita realizar grande quantidade de exercícios em alta intensidade, devido ao retardo do aparecimento da fadiga, em função da restauração da creatina fosfato (CP) que ocorre nos períodos de recuperação passiva (ELENO & KOKUBUN, 2002) A capacidade aeróbia é um componente importante do condicionamento para esportes coletivos e exercício prolongado, sabendo-se que os atletas são mais propensos a cometer erros e, com o surgimento da fadiga e com a diminuição da coordenação de movimentos, a adotar técnicas que podem levar a lesões (ELLIOTT & MESTER, 2000). O objetivo do treinamento aeróbio em atividades com características intermitentes são aumentar a velocidade de recuperação após a atividade de alta intensidade, como piques; aumentar a capacidade do sistema cardiovascular em transportar oxigênio aos músculos solicitados durante a partida e aumentar a capacidade dos músculos solicitados em utilizar oxigênio fornecido e oxidar ácidos graxos (BARROS, 2004). De acordo com Powers & Howley (2000) existem três métodos para treinamento da capacidade aeróbica: treinamento intervalado, treinamento de longa distância e ritmo lento (baixa intensidade) e exercício contínuo de alta intensidade. Já Bangsbo (1996) apud Elliott & Mester (2000) classifica os treinamentos da capacidade aeróbia em treinamento de endurance, treinamento intervalado ou intermitente, treinamento em circuito com pesos e também a “ginástica aeróbia” e o treinamento combinado e cross-training. Através do trabalho intermitente, é possível treinar as três vias metabólicas de produção de energia, uma vez que elas são intimamente ligadas e atuam simultaneamente durante a atividade. Dependendo da intensidade do exercício e da combinação entre esforços e pausas, é possível sobrecarregar mais um mecanismo do que outros (ELENO; BARELA E KOKUBUN, 2002). O treinamento com características intermitentes vem sendo muito utilizado para aumentar a capacidade de captação de oxigênio pelos músculos, pois em comparação ao treinamento contínuo, proporciona menor grau de fadiga pela maior via energética do sistema ATP-CP e conseqüentemente, menor produção de ácido lático. Isto se deve aos intervalos de descanso, que após cada exercício interrompido, reabastecem pelo sistema aeróbio as quotas de ATP-CP esgotadas no período dos exercícios, compensando parte do débito de oxigênio colocando novamente o ATP-CP como fonte geradora de energia (FOX et al, 1991)

A PLANIFICAÇÃO DO TREINAMENTO

A planificação do treinamento esportivo Postado por Educação Físicaa | at 10:12
http://www.efdeportes.com/efd89/futeb02.gif Desde muito tempo se vêm repetindo que "A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador" (Forteza, 1999). Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia. Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético. Ele é baseado em um conceito de periodização, que, por sua vez, se divide em fases e princípios de treinamento. O conhecimento existente sobre a planificação esportiva, assim como o controle do treinamento, é algo que não escapa a nenhum profissional (ou pelo menos não debería ser ignorado). É igualmente certo que treinadores que trabalham na área de rendimento esportivo aplicam este conhecimento de forma fundamentalmente artesanal e individual (Feal e col, 2001), por outro lado, parece indiscutivel a obrigação inerente a todo treinador de pôr em prática seus conhecimentos de forma acertada, com o fim de programar o treinamento dos atletas, ademas de recolher a máxima informação possivel que se desprende do processo de treinamento e integrar todo ele para tirar conclusões que permitam melhorar o rendimento de seus atletas. O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001). Os conceitos da planificação para Sancho, J. A. (1997) citado por Forteza (2000) são os seguintes: A planificação não intuitiva, não pode ser na sorte. Pelo contrário, tem que seguir um processo, deve como se falou em alguns momentos, planificar-se. Os objetos devem estar de acordo com os problemas e necessidades, devendo aqueles estabelecer-se e determinar-se claramente. Pelo contrário se corre o risco de planificar um processo encaminhado para algo diferente de que realmente se precisa para o primeiro dos casos e sem saber para que no segundo. As metas, os objetos e em última instância os fins devem ser alcançáveis, realistas (o que não exclui uma certa ousadia e um certo nível de risco). A planificação é um processo sequencial e logicamente ordenado, não se desenvolve tudo, simultâneo e nem caprichosamente. A planificação está imersa no meio ambiente, não podendo nem desprezar nem trabalhar a margem do mesmo. Toda planificação pressupõem uma troca efetiva com respeito a situação existente de como se começa. Se planifica para a execução. Não pode se falar de verdadeira planificação, o trabalho exclusivamente teórico sem intenção de por em prática, deve portanto existir vontade de fazé-la efetiva. Forteza considera que a planificação do treinamento desportivo é a organização de tudo o que acontece nas etapas de preparação do atleta, é então o sistema que interrelacionam os momentos de preparação e competição. Nessa definição deixa aberto o problema atual da planificação para o rendimento competitivo. Estrutura e planificação são dois termos inseparáveis no processo de preparação desportiva, mas são diferentes. A estrutura é organização que adotará o período de tempo tanto de treinamento como de competições. A estrutura do treinamento tem um caráter temporal, portanto, considera um início e um fim do processo de preparação e competições e estará determinada fundamentalmente por: O calendário competitivo que considera o número de competições, a frequência, o caráter e a dispersão ou concentração das competições em um período de tempo dado. A organização e dosificação das cargas, que considera se estas serão diluídas ou concentradas, a concepção que se adote no caráter da carga, quer dizer, a proporcionalidade entre as cargas gerais e as especiais. As direções de treinamento, objetos de preparação que considera as direções determinantes do rendimento (DDR) e as direções condicionantes do rendimento (DCR). A estruturação do rendimento desportivo é hoje por hoje uma das principais condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte. "Uma perfeita estruturação do treinamento garante não só a obtenção de resultados no âmbito mundial se não ademais procura assegurar a longevidade esportiva de nossos atletas..."(Forteza, 1999). A paternidade de uma teoria científica e ainda válida ainda que com profundas modificações sobre a estrutura e planificação do rendimento se devemos ao Russo I. Matveiev. Se atualmente existem diferentes conceitos sobre qual estrutura de treinamento é melhor e que todas elas partem da proposta inicialmente pelo russo Matveiev desde os anos 60, considerando os pioneiros Kotov, 1916, Grantyn, 1939, Letunov, 1950, Ozolin, 1949, Gorinevski, 1922 e Pinkala, 1930. Para analisar qualquer estrutura atual do treinamento é necessário partir da formulada por Matveiev e conhecida mundialmente por periodização do treinamento. - Periodização e planificação são conceitos diferentes: a periodização é a estrutura temporal e a planificação é a integração do processo de obtenção do rendimento .

10 ALIMENTOS ESSENCIAIS PARA DESPORTISTAS

10 alimentos essenciais para desportistas
Pode parecer que não mas a alimentação desempenha um papel fundamental na performance de quem faz desporto. Não estamos a falar de quantidades, nem sequer de comidas muito elaboradas. Pelo contrário! Há um conjunto de alimentos muito básicos que ingeridos com ponderação e no timing certo, podem ajudar o corpo a esticar os seus limites ou a recuperar mais rapidamente do esforço despendido. Elaborámos esta lista com base na nossa escassa experiência e nos conselhos que amigos (esses sim verdadeiros desportistas) nos foram passando ao longo dos anos. Fiquem com os 10 alimentos essenciais para desportistas e já agora, depois de os comerem, façam desporto! 10. Bananas Bunch of bananasAs bananas são dos melhores alimentos para ingerir antes de um treino ou de uma actividade física intensa. Uma banana grande contém em média 30 gramas de hidratos de carbono, uma grama de proteína e nenhuma gordura. São uma autêntica bomba de energia! Ricas em fibras são também uma excelente fonte de potássio que ajuda a regular a pressão sanguínea e a reduzir o risco de tromboses. 9. Amêndoas e nozes 9.Amendoas Os frutos secos, especialmente as amêndoas e as nozes, são uma excelente fonte de vitamina E, um antioxidante poderoso que normalmente não é muito valorizado pelos desportistas. Vários estudos provam que ingerir frutos secos (sem sal, sem gorduras adicionadas e sem açucares extra) várias vezes por semana, reduz os níveis de colesterol e diminui o risco de problemas cardíacos. Sozinhos ou misturados com saladas, massas ou nos cereais do pequeno almoço, são alimentos que ingeridos moderadamente podem fazer muito pela saúde. 8. Iogurte e leite magro 8.iogurte magro Correr ou praticar exercícios com pesos ajuda a melhorar a densidade óssea. No entanto, o cálcio é uma parte fundamental desta equação que muitos desportistas negligenciam. Um iogurte magro para além de ser uma boa fonte de proteínas (importantes para a formação dos músculos e para o processo de recuperação dos treinos), contém um terço da dose diária recomendada de cálcio e contribui positivamente para a regulação da flora intestinal. 7. Frango 7.Frango grelhado Os desportistas necessitam das proteínas para ajudar na reconstrução dos músculos e na recuperação dos treinos. Uma porção de 150 gramas de frango é baixa em gorduras e fornece aproximadamente metade das necessidades diárias de proteínas. É também um fonte de selénio, que ajuda na protecção dos músculos, e de vitamina B3 que para além de regular a queima de gordura durante o exercício, também está provada que diminui o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. 6. Massa integral 6.Massa integral A massa há muito que é um aliado de quem pratica desporto. Contém hidratos de carbono de fácil digestão e que ajudam a constituir e a repor os níveis de energia do corpo. Prefiram as versões integrais às refinadas, porque são ricas em fibra e em vitaminas B associadas à eficiência do metabolismo energético. Como existem em inúmeras variedades e formas, podem ser a base ou um complemento de qualquer refeição. 5. Chá verde 5.Chá verde O chá verde tem-se tornado numa das bebidas de eleição dos atletas. Contendo um grande concentração de antioxidantes, ficou demonstrado em alguns estudos que melhora a resistência física e a capacidade dos músculos consumirem energia durante o exercício, reduzindo a actividade dos radicais livres que previnem o metabolismo da gordura. Os resultados sugerem também a forte probabilidade deste chá adiar a sensação de fadiga durante treinos prolongados de intensidade moderada. 4. Ovos 4.Ovos Um ovo satisfaz perto de 10 por cento das necessidades diárias de proteína. A proteína do ovo é das mais completas que podemos ingerir, logo atrás do leite materno, contendo todos os aminoácidos cruciais à recuperação muscular. Sendo também um excelente fonte de vitamina K, contribui em muito para saúde óssea. Relativamente ao colesterol a que a ingestão de ovos está associada, fiquem a saber que há estudo recentes em que se comprova que quem come ovos regularmente tem menor propensão a doenças cardíacas do que as pessoas que os evitam! 3. Papas de aveia 3.Papas de aveia Os nutricionistas desportivos recomendam que mais de 50% das calorias ingeridas diariamente provenham dos hidratos de carbono por forma a maximizar a performance do treino. Começar o dia com um pequeno almoço pejado de hidratos de carbono é uma excelente forma de atingir a meta da origem das calorias. A aveia é rica em fibra e podre em glicémia, fornecendo energia de longa duração. Adicione, frutos vermelhos, frutos secos e/ou canela e tem uma refeição completa e saborosa. 2. Salmão 2.Salmão O salmão é uma fonte primordial de omega-3. Estes ácidos gordos são importantes porque reduzem as inflamações e contribuem para a saúde cardíaca, aumentando a elasticidade dos vasos sanguíneos e melhorando o funcionamento do sistema nervoso. Vários estudos sugerem que os óleos encontrados no salmão melhoram o volume dos batimentos cardíacos (a quantidade de sangue bombeada em cada contracção) e a resposta do coração (na quantidade total de sangue bombeado) durante exercícios de baixa/média intensidade. 1. Batata doce Sweet Potatoes Considerada hoje a rainha dos hidratos de carbono, a batata doce foi desprezada durante muitos anos e dada como alimento aos animais. Muito densa em nutrientes, é diferente da batata normal por ser mais fibrosa e ser menos calórica. Muitos atletas profissionais consomem-na nos dias que antecedem as provas porque é um alimento que sacia a fome, limitando o ganho de peso. É uma boa fonte de vitamina A, Vitamina C, cálcio e potássio.

HANDEBOL HISTÓRICO E CARACTERISTICAS

Histórico e Caracteristicas do Handebol
Em 29 de outubro de 1917, surgiu uma modificação no aperfeiçoamento do Handebol. O professor alemão da Escola Normal de Educação Física de Berlim Karl Schelenz, com a colaboração de dois patrícios, Max Heiser e Erich Konig trabalharam na formação do Handebol como esporte competitivo. No sentido de obter uma divulgação maior, enviou este trabalho, juntamente com as regras especiais do Handebol de campo, a países como: Estados Unidos, Irlanda, Itália, Suíça, França, etc. Foi assim que surgiu este esporte competitivo, que anteriormente, era praticado apenas como preliminar e mais pelo sexo feminino. Agora, já seria praticado também pelo sexo masculino, o que aumentaria ainda mais o espírito de competição. É por essa razão que chamamos Karl Schelenz, o pai do Handebol, já que foi ele quem adaptou o Torball para o Handebol, forçando assim, a popularização do jogo em toda a Europa. Este trabalho foi favorecido pelo fato de ter sido ele, professor da Faculdade de Educação Física de Berlim, onde havia muitos alunos estrangeiros, que levaram para seus respectivos países os conhecimentos ali obtidos. O professor Schelenz fez palestras sobre a nova modalidade em vários países europeus, entre 1920 e 1930. História do handebol no Brasil Apesar de muitas pessoas no Brasil ainda não conhecem o Handebol, este já tem vasta matéria a seu respeito, depois de sua introdução. Sabemos que há alguns anos atrás vários Estados começaram a prática de Handebol e, por isso, têm suas histórias. Neste ano (1999) o Handebol brasileiro, completou 50 anos no Estado de São Paulo, onde até 1973 foi a base e o domínio. Em 1978 aconteceu a crise e São Paulo perdeu a hegemonia, a liderança, que dominou longos e longos anos seguidos. Nesta época, sem ninguém esperar e para surpresa de muitos (para não dizer de todos) surgiu o Estado de Minas Gerais pela sua prática de Handebol. Aparecem após Rio de Janeiro, Brasília, os Estados do Paraná, Maranhão, etc., para constar o desenvolvimento de Handebol nestes referidos Estados. Regras (em forma de perguntas) 1) Quais são as dimensões da quadra? 40x20m. 2) Qual a distância que devem observar os jogadores adversários até que os tiros sejam cobrados? 3m. 3) É considerado gol quando a bola: Ultrapassar completamente a linha de gol. 4) Quando um jogador de quadra passa a bola para o seu próprio goleiro dentro da área de gol, é cobrado: Tiro de 7m 5) Durante a execução de um tiro de 7m qual a colocação dos jogadores de defesa e de ataque: Fora da linha dos 9m 6) As sanções disciplinares no jogo de handebol, são progressivas. Qual a ordem correta: advertência, exclusão, desqualificação, expulsão. 7) Quantos passos posso dar, no máximo, com a bola na mão: 3 passos 8) Cite 4 casos onde é ordenado Tiro Livre: É ordenado Tiro Livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto para com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no tiro de 7m; conduta anti-desportiva. 9) Cite os casos em que o jogo é reiniciado com um Tiro de Árbitro e de onde ele é cobrado. Um tiro de Árbitro é ordenado quando: a) jogadores de duas equipes cometerem ações anti-regulamentares ao mesmo tempo na quadra. b) a bola encostar o teto ou objeto fixado sobre a quadra. c) o jogo é interrompido sem que tenha acontecido qualquer infração e a bola não estar em poder de nenhuma equipe. d) o primeiro ou o segundo meio tempo tenha sido encerrado antes do tempo regulamentar e os jogadores tenham abandonado a quadra. Neste caso, o jogo é retomado por um tiro de árbitro executado do centro da quadra após o apito do árbitro. Sem apitar, o árbitro central lança a bola para cima no local onde a bola se encontrava no momento da interrupção do jogo. Caso, o local fosse situado na área do goleiro ou nos 9m, o tiro é executado do local mais próximo fora da linha dos 9m. Neste tiro os jogadores, salvo um de cada equipe, devem estar pelo menos a três metros do juiz. Os dois jogadores devem estar um de cada lado do árbitro, cada um do lado de seu próprio gol. 10) Por quem é composta a equipe de arbitragem? A equipe é composta por dois árbitros assistidos por um secretário (que é o marcador dos gols, faltas,etc.) e por um cronometrista. 11) Quando é ordenado um tiro de meta? O Tiro de Meta é ordenado quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, por último, num jogador da equipe que ataca ou pelo goleiro da defensora. 12) Como deve ser cobrado um Tiro de Lateral? Na execução deste tiro, uma parte do pé do executor deve estar em contato permanente com o solo. É permitido levantar o outro pé e recolocá-lo no solo diversas vezes. O Jogo O jogo de handebol é constituído por dois tempos de 30 (trinta) minutos com 10 (dez) minutos de intervalo entre eles, nas últimas olimpíadas ¾ em Atlanta 1996 ¾ foi permitida a utilização do tempo, como no voleibol. O número de substituições é ilimitado mas elas tem de ser feitas no espaço de 4,45m que cada time possui especialmente para isso, elas são feitas também sem a interrupção do jogo e é preciso que um jogador saia completamente da quadra, antes que outro entre em seu lugar, caso ocorra uma substituição incorreta, ela deve ser avisada ao árbitro da partida pela mesa do jogo, que é constituída por um cronometrista e um marcador de gols. E, então, o jogador que cometeu a infração recebe uma punição de dois minutos. O objetivo básico do jogo é manobrar o adversário passando a bola hábil e rapidamente entre os jogadores e quando possível arremessá-la ao gol adversário, marcando um ponto caso a bola ultrapasse completamente a linha de gol. É preciso muito jogo de corpo para enganar o adversário e deixar um companheiro livre. Como no futebol e no basquete, é preciso mudar rapidamente de direção, velocidade e usar passes inesperados (às vezes no estilo NBA) para atingir o gol. As punições no handebol são bastante rígidas e variam desde a advertência com o cartão amarelo até a desclassificação com o vermelho. A seguir, uma lista com todas as punições possíveis: Cartão amarelo (advertência): serve como advertência a um jogador, é usado em algumas faltas, por reclamação ou quando o jogador não deixa a bola no lugar após a marcação do árbitro. Dois minutos: o jogador que receber esta punição deve ficar por dois minutos fora do jogo, sem direito à substituição, ou seja, seu time fica com um jogador a menos durante dois minutos, esta punição é dada a faltas violentas ou a substituições incorretas. O jogador também recebe dois minutos caso for receber o segundo amarelo e caso o time já tenha dois amarelos, o próximo cartão será substituído por um dois minutos. Cartão vermelho (desqualificação): quando um jogador receber um cartão vermelho ele deve retirar-se da quadra, também do banco de reservas e não pode mais voltar para a quadra durante a partida. O time fica com um jogador a menos durante dois minutos e depois desse tempo pode completar o time com outro jogador, desde que não seja aquele que foi expulso. Um jogador não pode receber mais de três dois minutos durante uma partida, se isso acontecer ele é desclassificado do jogo, como se tivesse ganho um cartão vermelho.