sábado, 24 de maio de 2014

cerebro e copa do mundo

Copa do Mundo: o cérebro vai a campo! POR JORNALISMO PORTAL EF ACESSOS: 543 E-mail Imprimir PDF
copa-do-mundo-o-cerebro-vai-a-campo Falta pouco para o início da Copa do Mundo. A mente do atleta está a todo vapor, com um turbilhão de emoções, sensações, muita ansiedade e pressão por todos os lados. Segundo Dr Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo, o talento para brilhar na Copa não está nos pés dos jogadores, e sim, no cérebro. O médico conta com exclusividade ao Portal da Educação Física como está a mente dos nossos jogadores a poucos dias para o pontapé inicial do maior evento esportivo do planeta. Portal da Educação Física - A derrota em casa na final de 50 traz desgosto e aumenta a responsabilidade. Qual a melhor tática para driblar a pressão da torcida? Dr Fernando: Usar a pressão a favor. Todos querem a mesma coisa: a vitória. Os jogadores devem se sentir como o instrumento para esta façanha. Um dos grandes nadadores deste século, Alexandre Popov, disse em uma competição que participou: “a cabeça precisa acreditar na força do corpo que ela mesma controla". E é isso mesmo. O segredo do desempenho esportivo está na mente mais do que no corpo. Estamos falando de modelo cognitivo de funcionamento humano. A mente do jogador e a forma de pensar em uma partida determina a real competência, se será materializada no seu desempenho ou não. PEF - Como deve ser a preparação psicológica destes atletas às vésperas da Copa do Mundo? Dr Fernando: A pressão dentro de casa é muito grande, mas pode e deve ser revertida como reforço positivo. A técnica de mentalização é fundamental. Os jogadores devem ter uma mentalidade vencedora, ter realmente o espírito vencedor, terem a convicção de que serão vitoriosos. Sem espírito coletivo e competitividade, a seleção brasileira não irá ganhar, nem se tiver os melhores atletas do mundo. Agora é o momento de focar na mentalização, nas palestras motivacionais, em fazer muitas brincadeiras. Isso para que a pressão seja capitalizada de forma positiva. PEF - O que esta competição de alto nível exige da mente do atleta? Dr Fernando: Todos são atletas de alta performance. Quem tem mais controle emocional consegue tirar proveito por preservar as habilidades em maior porcentagem. A preparação psicológica é tão importante quanto a física. Atletas campeões olímpicos ou grandes jogadores de futebol como Pelé e o melhor jogador do mundo atualmente, Christiano Ronaldo, têm alto nível de confiança, maior poder de concentração, parecem ter apenas pensamentos positivos e sabem controlar bem os níveis de ansiedade pré-competitiva e também no momento do jogo, o que faz total diferença na hora de bater um pênalty decisivo, por exemplo. PEF - A neurociência do esporte pode ser uma aliada, como? Dr Fernando: Pode sim, de duas formas principais: através de treinos preparados por princípios da neuropedagogia e através do desenvolvimento do auto-controle para garantir a alta performance mesmo em situação de estresse. PEF - Qual a dica para estes jogadores? Dr Fernando: Além do preparo físico e técnico tradicional, desenvolver a percepção que seus cérebros juntos e interconectados pelo mesmo ideal, funcionarão como um único “cérebro” de um mesmo organismo, a seleção brasileira. Mas existem sim algumas dicas práticas para que os atletas se sintam mais relaxados e confiantes, como elaborar planejamentos da competição, criar rotinas para evitar distrações durante o jogo, ter concentração máxima em cada atitude dentro e fora de campo, fazer ensaios mentais antes das partidas sem se preocupar com os adversários e sim no que se pode controlar: seus pensamentos.

Exercicios para colicas menstruais

Professor cria série de exercícios que promete amenizar cólicas menstruais
MATÉRIA PUBLICADA PELO SITE GLOBO.COM ACESSOS: 137 E-mail Imprimir PDF 140521_Colica_menstrual De acordo com Adriano Silva, o treino desenvolvido trabalha todo o corpo e estimula uma maior produção dos hormônios que proporcionam o bem estar. Com cerca de 150 sintomas, a tensão pré-menstrual (TPM) interfere na vida psíquica, social e física da mulher. Antes o tratamento era feito com medicamentos. Atualmente sabe-se que a atividade física é um aliado na tentativa de aliviar ou até mesmo exterminar os incômodos causados pela fase. De acordo com estudos, os exercícios melhoram os níveis de endorfina, serotonina e outras substâncias químicas relacionadas ao prazer, e teriam efeito benéfico igual ao dos medicamentos. - Os exercícios físicos, além de melhorarem o desconforto abdominal, elevam a autoestima e tiram aquela irritação que vem todo mês. Enquanto se pratica esporte, há a liberação de endorfina, hormônio responsável pelo bem-estar - explica a professora de Educação Física Juliana Gomes. Pela mesma razão, praticar atividades físicas durante o período menstrual também ajuda a amenizar as cólicas. O professor de Educação Física Adriano Silva propõe que, após buscar orientação médica, a mulher que sofre de cólicas procure incluir os exercícios entre suas tarefas diárias. Assim, o corpo produzirá substâncias que aliviam a dor e porporcionam bem-estar. Pela mesma razão, praticar atividades físicas durante o período menstrual também ajuda a amenizar as cólicas. O professor de Educação Física Adriano Silva propõe que, após buscar orientação médica, a mulher que sofre de cólicas procure incluir os exercícios entre suas tarefas diárias. Assim, o corpo produzirá substâncias que aliviam a dor e porporcionam bem-estar. - Não é indicado treinar com esse tipo de desconforto. Mas se a mulher sabe que terá uma crise ‘suportável’, recomenda-se continuar a rotina de treinos, só que em um ritmo menor. A princípio, qualquer atividade pode ser recomendada desde que se respeite o nível de conforto (cólicas). Os movimentos bruscos ou com carga de peso alta devem ser evitados, pois estão diretamente relacionados ao nível de desconforto que a mulher sente neste período - alerta ele. Com o intuito de aliviar as dores, Adriano desenvolveu uma série de exercícios físicos para serem praticados neste período. Além de ajudar as mulheres a se manterem ativas, eles prometem acabar com as cólicas menstruais. - A série é formada por exercícios multiarticulares e proporciona o trabalho de todo o corpo. A realização de exercícios multiarticulares - como agachamento e leg press - proporciona uma maior secreção de hormônios benéficos em comparação aos exercícios monoarticulares - rosca direta e cadeira extensora, por exemplo - explica. Os estudos relacionados à alteração da força durante as fases do ciclo menstrual apresentam resultados conflitantes. Alguns indicam que a variação de concentração hormonal não proporciona diferenças significativas, outros apontam o oposto. - A literatura apresenta resultados controversos quanto à relação da força com o ciclo menstrual. Portanto, não há exercícios "desgastantes" ou “não desgastantes". Empiricamente, apenas observa-se uma melhor performance na realização de exercícios multiarticulares em comparação aos monoarticulares - esclarece o professor. De acordo com Adriano, o treino desenvolvido para aliviar as cólicas menstruais deve ser feito em séries de 12 a 15 repetições, com 30 segundos a um minuto de intervalo entre cada uma, e velocidade de execução na proporção de dois segundos para ir e dois para voltar. Os exercícios são: - Leg press ou agachamento com dumbell – três séries; - Elevação pélvica – duas séries; - Abdominal na bola – duas séries; - Pulley fechado ou remada baixa fechada – duas séries.

plano de aula.Atletismo-5,6 serie

PLANO DE AULA 5° E 6° SÉRIE - ATLETISMO
ALONGAMENTO TEMPO: 5 MIN AQUECIMENTO: EXERCÍCIO FÍSICO QUEIMADA INTRUSO TEMPO: 15 MIN EXERCICIO 2 3 SERIES DE 15 REPETIÇÕES DE FLEXÃO DE PERNA: OS ALUNOS DEITADOS COM A PERNA FLEXIONADA, ELEVAR OS JOELHOS. 3 SÉRIES DE 15 REPETIÇÕES DE FLEXÃO EM PONTE 3 SÉRIES DE 15 REPETIÇÕES DE PANTURRILHA 3 SEREIS DE 15 REPETIÇÕES DE ABDOMINAIS. TEMPO: 20 MIN AULA DADA: ATLETISMO – CORRIDA DE VELOCIDADE Ø ALUNOS EM DUPLAS, UM SEGURANDO UMA BOLA. AO SINAL DA PROFESSORA, ELE DEVERÁ JOGAR A BOLA PARA O ALTO E CORRER A MAIOR DISTÂNCIA POSSÍVEL, ANTES DA BOLA CAIR NO CHÃO. (O COMPANHEIRO FISCALIZA A DISTÂNCIA PERCORRIDA). VENCE A EQUIPE QUE CONSEGUIR A MAIOR DISTÂNCIA. TEMPO: 10 MIN Ø ALUNOS DE FRENTE PARA DUAS COLUNAS DE BAMBOLÊS. ELES DEVERÃO CORRER RAPIDAMENTE POR CIMA DOS BAMBOLÊS, COLOCANDO CADA PÉ EM UM BAMBOLÊ. VENCE A EQUIPE QUE CONSEGUIR EM MENOR TEMPO. TEMPO: 7 MIN Ø ALUNO FORMAM TRÊS COLUNAS, Á FRENTE DE CADA COLUNA UM CONE. AO SINAL DO PROFESSOR, O PRIMEIRO ALUNO DE CADA COLUNA CORRE PARA DAR A VOLTA NO CONE E VOLTA PARA DAR UM TAPA NA MÃO DO SEGUNDO ALUNO, QUE FARÁ A MESMA MOVIMENTAÇÃO. O EXERCÍCIO TERMINA QUANDO O ÚLTIMO ALUNO TENHA CORRIDO. TEMPO: 7 MIN Ø DA MESMA MANEIRA DA BRINCADEIRA ANTERIOR, PORÉM O ALUNO SEGURARÁ UM BASTÃO AO QUAL DEVERÁ SER ENTREGUE AO SEGUNDO ALUNO E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ TODOS TEREM CORRIDO. TEMPO: 7 MIN Ø JOGO QUE ELES PREFERIREM TEMPO: 20 MIN. BIBLIOGRAFIA: 3000 EXERCICIOS E JOGOS PARA ED. FISICA ESCOLAR. PAG.138 A 145 VOL.3 Poderá també

plano de aula 5 e 6 serie

PLANO DE AULA - 5° E 6° SÉRIE
SÉRIE: 5° E 6° SERIE TURMA: ÚNICA SEXO: FEM E MASC. ALONGAMENTO AQUECIMENTO: EXERCÍCIO FÍSICO 2 MIN DE CORRIDA LENTA 1 MIN DE CORRIDA INTENSA 1 MIN DE CORRIDA MODERADA 1 MIN PARA ANDAR EXERCICIO 2 3 SERIES DE 15 REPETIÇÕES DE FLEXÃO DE BRAÇO 3 SEREIS DE 15 REPETIÇÕES DE ABDOMINAIS. AULA DADA: ESTAFETAS. OBJETIVO: VELOCIDADE. 1° ESTAFETA: A PROF. SOLICITARÁ QUE A TURMA FORME DUAS OU MAIS FILEIRAS. ESTE SOLICITARÁ QUE OS PRIMEIROS DE CADA FILEIRA CORRAM ATÉ O FINAL DA QUADRA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL AO APITO DA PROF; VOLTANDO CORRENDO E BATENDO NA PALMA DA MÃO DO SEU AMIGO DA FILEIRA, QUE REPETIRÁ O MESMO MOVIMENTO, GANHANDO A FILEIRA QUE TERMINAR O EXERCICIO PRIMEIRO. A PROFESSORA SOLICITARÁ QUE OS ALUNOS FORMEM DUAS FILEIRAS, UMA EM CADA FINAL DA QUADRA. DADO O INÍCIO OS ALUNOS DEVERÃO CORRER O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, ATÉ O FINAL DA QUADRA, UM DE CADA FILEIRA. TERMINA QUANDO A COLUNA QUE ESTIVER DE UM LADO, ESTIVER DO OUTRO LADO. QUEIMADA: TRADICIONAL E QUATRO CANTOS OU AMERICANA JOGO QUE PREFERIREM. BIBLIOGRAFIA: GINASTICA NA ESCOLA. PAG: 93, 95

PLANO DE AULA_

PLANO DE AULA - 1° E 2° ANO
1° MOMENTO: ENTREGAR UMA ATIVIDADE PARA ELES, ONDE ELES TERÃO QUE ESCREVER EM ORDEM AS BRINCADEIRAS QUE ELES MAIS GOSTAM. TEMPO: 10 MIN 2° MOMENTO: ALONGAMENTO NO PÁTIO TEMPO: 8 MIN 3° MOMENTO: PROJETO JOGOS E BRINCADEIRAS OBJETIVO: ATENÇÃO, LATERALIDADE, PERCEPÇÃO AUDITIVA, PERCEPÇÃO ESPACIAL. BRINCADEIRA: BOLA INVERTIDA. LIVRO: ED. FISICA NO COTIDIANO ESCOLAR. VOL 2 PAG. 132 – 65 JOGOS COM BOLA. 5° EDIÇÃO. TEMPO: 10 MIN. 4° MOMENTO: PIQUE FIGURAS GEOMÉTRICAS OBJETIVO: RACIOCIONIO LÓGICO, COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO, SOCIALIZAÇÃO. LIVRO: GINÁSTICA NA ESCOLA. PAG. 42 DESCRIÇÃO: O PROFESSOR DESENHARÁ NA QUADRA VARIOS FORMAS GEOMETRICAS: TRIANGULO, QUADRADO, CIRCULO, RETANGULO. A PROFESSORA EXPLICARÁ A ELES QUE NÃO PODE DEIXAR NENHUM AMIGUINHO DE FORA QUE TODOS DEVEM ENTRAR DENTRO DAS FIGURAS GEOMETRICAS. AO SINAL DA PROFESSORA OS ALUNOS DEVERÃO ENTRAR DENTRO DA FIGURA GEOMETRICA QUE A PROFESSORA DIZER: “TODOS ALUNOS DENTRO DO TRIÂNGULO!!!”. OBS: FAZER AS FIGURAS DE VÁRIOS TAMANHOS. TEMPO: 20 MIN. 5° MOMENTO: VOLTA A CALMA A PROFESSORA ORGANIZA A FILA COM OS ALUNOS PARA SUBIREM PARA PEGAR A MERENDA E DESCER PARA LANCHAR. Poderá também gostar de: AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PLANO DE AULA - 5° E 6° SÉRIE PLANO DE AULA 5° E 6° SÉRIE - ATLETISMO

handebol

POSICIONAMENTO NO HANDEBOL
Goleiro: O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. O goleiro é o único jogador que pode se deslocar para qualquer posição da quadra; é o único que pode parar ou rebater a bola com os pés (mas isso apenas na sua área), fora dela deve jogar como qualquer jogador de linha. Só será considerado gol a bola que lançada regularmente ultrapasse inteiramente a linha de gol por, dentro da baliza. Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques. Armador: Praticamente todas as bolas passam pela suas mãos. É o mais habilidoso. É a "locomotiva" do time no ataque que comanda o curso e o tempo do mesmo. Geralmente é o mais experiente jogador do time, deve saber arremessar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador. Meia: São dois em cada time e ficam um pouco mais para o meio da quadra do que o ponta. É o "combustível" do time no ataque. Geralmente possuem os mais fortes arremessos e são os mais altos time. No masculino variam de 1,80 m a 2,10 m e no feminino variam de 1,75 m a 1,90 m. Entretanto existem excepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele. Ponta: Tem dois em cada time, um esquerdo e outro direito. Os pontas jogam bem na ponta da quadra, para atrair a atenção do adversário, e o meio da área ficar livre, sem defensor. Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque são velozes, ágeis e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento. Pivô: Joga infiltrado na defesa do adversário, fazendo bloqueios para os companheiros, se posicionando e recebendo bolas na linha dos 6 metros (a área do goleiro). O "coringa" do time no ataque. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou ele mesmo arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas. Poderá também gostar de: A GESTÃO DA MENTE (IV) COMO SE DAR CONTA QUE ESTAMOS A “PASTAR” ? QUAIS OS REFLEXOS A DESENVOLVER ? A primeira dificuldade, quando estamos a cometer um erro, é a de darmos conta disso. Para o conseguirmos é necessário desenvolve uma capacidade específica ligada à antecipação. A antecipação contribui para uma corrida mais fluida, aumenta a concentração, desenvolve a auto-confiança e permite também diminuir a frequência e a gravidade dos erros cometidos. Quando o atleta compara o terreno que desfila perante os seus olhos, com as imagens mentais que antecipou e parece-lhe não haver correspondência – esta sensação é a maior parte das vezes mais inconsciente do que consciente – é preciso PARAR !! e fazer o ponto da situação … A dificuldade consiste em pressentir o mais cedo possível essa sensação de que algo não bate certo – isto é, torná-la consciente o mais depressa possível. Por vezes são sinais muito ténues, que pouco a pouco se vão somando e dão o sinal de alerta. Se neste domínio não existem soluções milagre, algumas técnicas podem no entanto praticar-se para progredir: · A análise técnica dos percursos · Os exercícios de memorização Como reagir a um erro ? Em Orientação, o erro resulta na maior parte das vezes da realização de um esforço muito violento, de uma técnica mal adaptada ou ainda da precipitação. É preciso aprender a gerir com êxito as reacções às diversas situações passíveis de erro. Por exemplo: se acabarmos de cometer um erro, quer durante o itinerário quer na abordagem ao ponto de controlo, e já estivermos “resituados”, nunca devemos tentar recuperar o tempo perdido acelerando o andamento – é uma reacção de fuga prejudicial a uma boa execução técnica. Pelo contrário, é necessário retomar a calma e diminuir o ritmo de corrida, que era já, seguramente, muito rápido para o nosso nível técnico. Recomecemos pela leitura e orientação correcta do mapa e retomemos a confiança do que estamos a fazer. Para reentrarmos no mapa e abrandarmos o ritmo de corrida, recomecemos por fazer a relação mapa-terreno com precisão, como se estivéssemos a fazer um exercício de seguir um itinerário. Esta capacidade de reagir correctamente a seguir a cometermos um erro deve ser automatizada – porque a experiência mostra que as reacções naturais dos orientistas são, regra geral, o oposto do que se deveria fazer. A análise técnica dos percursos é também um meio assertivo para progredir. Os principais erros que se podem cometer A precipitação é uma das principais causas de erro. Inconscientemente ou com o pretexto de ganhar alguns segundos, ela está de facto na origem de pesadas perdas de tempo. Frequentemente o principiante “perde” o tempo necessário para analisar com cuidado o problema posto pelo traçador de percursos e deixa o ponto de controlo sem ter definido quer o itinerário quer o ponto de ataque para a baliza seguinte. Quanto menor é a distância entre os pontos de controlo, maior é a tentação de se precipitar – o orientista sai muitas vezes do ponto de controlo sem mesmo ter orientado o mapa. Estas reacções são por vezes motivadas pelo facto de o atleta não querer mostrar aos adversários o local da baliza que descobriu. Esta atitude reflecte, de facto, falta de concentração – o orientista não está dentro da sua “bolha”, está mais preocupado com os outros do que com o que está a fazer. Mudar a decisão durante a precipitação é uma outra causa de erro. Por exemplo: o orientista escolheu, por antecipação, um itinerário para ir para o ponto nº 5, quando estava no ponto nº 4 ou vários pontos antes. Durante o itinerário o atleta muda bruscamente de decisão, e decide seguir um outro trajecto. Esta decisão pode estar cheia de riscos. Quando mudamos de opinião, fazemo-lo geralmente sem gastar o tempo necessário para uma análise tão cuidada e precisa quanto o tempo gasto que guiou a nossa primeira escolha. Outros atletas, após um erro, procuram recuperar o tempo perdido. Se estão no início da prova, fisicamente frescos, aceleram então o ritmo, e acontece … catástrofe. Nada mais incorrecto – a precipitação vai levar-nos a cometer outros erros em série. Deixar de ler o mapa tem igualmente consequências negativas. Sobretudo no final do percurso. Com a fadiga, certos orientistas, em vez de abrandar o ritmo, acham que ler e orientar o mapa é um esforço desnecessário. À aproximação de uma baliza, deixam, por exemplo, o ponto de ataque à sorte, pensando que, mesmo assim, o encontrarão com facilidade. É nestes momentos que é preciso ser forte e ultrapassar a tentação do “deixar-andar”. Enfim, não ter em conta a realidade do percurso tal como está traçado no mapa, é uma outra causa de erro que surge igualmente com a fadiga. Inconscientemente, opta-se, numa subida, por uma linha menos íngreme, mas mais distante da baliza ... A descer, com medo de ultrapassar o ponto de controlo e ter que voltar a subir, procura-se a baliza numa zona mais acima ... Mas, o mapa acaba sempre por impor a sua verdade e os minutos perdidos arruínam um pouco mais o nosso capital físico e psicológico … REFERÊNCIAS:

Diario de treino

AUTO-AVALIAÇÃO – Pontos Fortes e Pontos Fracos, relativamente a: · Técnicas de Orientação – Leitura e manipulação do mapa; Manipulação e utilização da bússola; Corrida todo-o-terreno; … · Comportamento em competição – gestão do mental; controlo emocional; Automatismos técnicos; Concentração; Auto-confiança; … · Condição física: resistência, força, flexibilidade, agilidade, coordenação, … · Palmarés individual: posição no Ranking nacional, Títulos, … · Experiência internacional, … · Personalidade: auto-estima, auto-confiança, perseverança, relação com os outros, trabalho de equipa, organização, … · Etc. FICHAS DE TREINO – uma por mês Aspectos importantes a considerar: a) Registos Diários · Local; Mapa; Características do terreno; Condições metereológicas; … · Objectivos do treino · Duração (total e por tarefa); Distância percorrida; Nº de pontos de controlo; … · Conteúdos: Aspectos “teóricos”; Aquecimento; Exercícios; Percursos; … · Observações pessoais: objectivos; Motivação; Condição física e psicológica; … · Etc. b) Síntese Semanal – diferenciar o tempo dedicado às tarefas relacionadas com a Orientação das tarefas de outro tipo · Locais: floresta, Parque, Ginásio, Estrada, … · Tipos de treino: Percursos de Orientação, Simulação, Footing, Bicicleta, Máquinas de musculação, Piscina, Treino em Circuito, … · Etc. c) Síntese Mensal – idem anterior Nota importante: Anexar mapas, fichas de análise técnica dos percursos, registos GPS, dados da frequência cardíaca, etc. FICHAS DE COMPETIÇÃO – aspectos a considerar · PROVA: Data; Local; … Tipo; Distância; Nº de pontos de controlo, … Mapa: escala, equidistância, características cartográficas, desnível, … Terreno: características, … Grau de importância: prova principal, prova-teste, prova-divertimento, importante, … Etc. · PERFORMANCE Nome e Tempo do vencedor O meu tempo; A minha classificação – desvio face ao vencedor Distância realizada; Velocidade (média e máxima) Principais erros cometidos; Aspectos positivos, … Etc. · FORMA FÍSICA Muito boa Boa Cansado(a) Muito cansado(a) · CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS · ADAPTAÇÃO AO TERRENO/ MAPA Satisfatória Correcta Difícil Muito difícil · RITMO DO ANDAMENTO (CORRIDA) Muito rápido Correcto Muito lento, Marcha · ETC. Nota importante: Anexar mapas, fichas de análise técnica dos percursos, registos GPS, dados da frequência cardíaca, etc. FICHAS DE ESTÁGIO a) Informação do treinador antes da partida do atleta para o estágio Nível actual de preparação (técnica, física, psicológica, mental, etc.) Testes realizados Observação Pontos Fortes Pontos Fracos Objectivos desejáveis Etc. b) Informação do técnico responsável pelo estágio após o mesmo Testes realizados Observação Pontos Fortes Pontos Fracos Indicações Etc. c) Trabalho realizado – a preencher pelo atleta (organizar por dia) Teoria Prática – exercícios, percursos, testes, etc. Orientação Preparação física Etc. Observações pessoais Etc. Nota importante: Anexar mapas, fichas de testes, apontamentos do atleta, fichas de análise técnica dos percursos, registos GPS, dados da frequência cardíaca, etc. c) Etc. Se ainda não tens Diário de Treino não percas tempo – começa agora mesmo a construí-lo … Em primeiro lugar pelas Fichas de registo dos Treinos e das Competições … a seguir, com calma, reflexão e método vai edificando os restantes aspectos que consideres importantes … Boa sorte  Publicada por Better.Orienteer à(s) 08:29 Sem comentários: Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Pinterest segunda-feira, 12 de Março de 2012 A IMPORTÂNCIA DO DIÁRIO (CADERNO) DE TREINO DO ATLETA Introdução Perguntas realizadas por jovens orientistas franceses a Thierry Gueorgiou (“Tero”): P1: “Nos teus tempos de Junior, como eram os teus treinos – número e tipo de treinos – tanto no plano físico como no técnico ? R1: “Para responder à tua pergunta, o mais simples é sem dúvida recorrer ao meu Diário de Treino (“Cahier d´Entrainement”) desse período … Vejamos … a primeira semana de Dezembro… do ano de 1998 … do JWOC em França … : Segunda – footing, 45 mn Terça – simulação bi-mapa, 90 mn Quarta – Partida como primeiro estafeta, 135 mn Quinta – simulação bi-mapa, 90 mn Sexta – footing, 60 mn Sábado – Manhã: bicicleta 60 mn./ Tarde: “One man relay 105 mn Domingo – “One man relay 120 mn Ou seja, nesta semana 49, um total de 11h45, com 6h00 de Orientação e 3h00 de simulação. Na semana 27 – início de Julho, duas semanas antes do JWOC – foi assim: Segunda – Repouso Terça – Orientação rápida, 90 mn Quarta – bicicleta, 60 mn Quinta – footing, 30 mn Sexta – footing, 30 mn Sábado – Intensidade sob forma de pirâmide com metade do tempo de recuperação: 1’/2´/3´/4´/5´/4´/3´/2´/1´/2´/3´/4´/5´ (80 mn) Domingo – bicicleta, 40 mn Ou seja, um total de 5h30, das quais 1h30 de Orientação.” P2: “Quanto tempo treinavas quando eras “Cadete” (M13 …) – número de treinos por semana, tipo de treinos … ? R2: “Treinava com o Clube de Saint Etienne, o NOSE. Em média treinava 5 vezes por semana. As Terças e as Quintas eram consagradas ao treino de simulação ... Às Quartas ia com o meu pai para as sessões na floresta de UNSS ... Aos Sábados, era o treino de floresta do clube e tentava agarrar-me às estrelas do clube: Gilles e Eric Perrin, Olivier Coupat, Sylvain Mougin, Pierrot Linossier, Thibaut Lagorce, Laurent Couliard ou ainda ao meu irmão Rémi. Quantos orientistas de competição portugueses poderiam neste momento dizer que tipo de treino fizeram, quantos quilómetros correram, quantas balizas picaram, apenas na época passada ? Da nossa experiência, para a grande maioria: nada escrito … apenas pequenas lembranças … e tudo o vento levou … desculpem se nos enganamos … E interrogamo-nos: Porque é que os orientistas portugueses, mesmo os das selecções jovens, não têm a tradição, ainda não conseguiram interiorizar (corticalizar) a necessidade do DT ? Será por preguiça ? Ainda ninguém lhes fez ver a sua importância ? Será por dificuldade em escrever ? Será por falta de exemplos a seguir ? No entanto, os grandes atletas mundiais, como o “Tero” (Thierry Geourgiou), desde os primeiros passos na modalidade que utilizam o Diário de Treino (onde tudo registam) como auxiliar de treino e da sua evolução como atletas de competição … De facto, ele representa o “diário de bordo” do desportista, contendo registos preciosos e úteis quer para o atleta quer para o seu treinador quer para o médico ... Ocupa um lugar muito importante na planificação do treino, pois permite a reprodução dos pontos positivos, e evita a reprodução dos erros cometidos ... E é ao mesmo tempo um “diário íntimo”, onde o atleta regista as suas impressões, os seus sentimentos, os seus humores de desportista … O Diário de Treino (DT) O controlo/gestão eficaz do DT é um elemento incontornável da preparação do atleta com vista à consecução dos objectivos traçados. Os registos das informações importantes e pertinentes devem ser: quotidianos, semanais e mensais. À semelhança do que faz Tero, o atleta deve fazer o registo diário do treino e o resumo semanal e mensal dos treinos e competições, sintetizando e salientando os aspectos mais importantes. Não existe um CT tipo, igual para todos. Cada orientista deverá construí-lo em função dos seus desejos, sensibilidades e da sua vontade. O DT, porque representa o diário íntimo do desportista, deve ser individualizado. O atleta deve sentir-se à vontade na sua utilização. Para ser realmente eficaz, o seu preenchimento deve ser diário. Numerosos atletas consideram-no como uma chatice, utilizando-o quando calha – o que o torna ineficaz, constituindo mais uma perda de tempo do que uma verdadeira utilidade para o controlo do treino. O interesse do DT é o de recolher o máximo de dados que sirvam ao atleta e ao seu treinador na planificação e programação dos treinos e da época ou a reorientação dos objectivos – não só para os atletas de alta competição … Permite anotar as informações relativas ao treino: distância percorrida, duração do treino, número de balizas “picadas”, número de exercícios realizados, frequência cardíaca, as sensações sobre o treino, … Todas estas informações, uma vez centralizadas, poderão ser analisadas a fim de avaliar, por um lado, a qualidade dos treinos (ver se o atleta progride ou não) e, por outro lado, o estado de forma e saúde do atleta. Desempenha também um papel importante na motivação do desportista – é sempre super importante de se ver progredir. E ainda, dá o traço visual duma falta de treino em determinado período o que, geralmente, desperta a motivação para retomar a actividade seriamente. O conteúdo do DT deve ser simples, mas tudo deve ser mencionado de forma organizada. Fazer os registos diários num DT organizado e individual, exige pouco esforço e não mais do que alguns minutos. Quantificar da carga externa: Descrever e quantificar a grandeza dos esforços realizados pelo atleta de maneira objectiva. · O volume do treino: duração, número de repetições, … · A frequência do treino · A sua intensidade, expressa em % da velocidade ou Potência Máxima Aeróbica (PMA), % da Frequência Cardíaca Máxima, em Km/h, … Avaliação dos efeitos das cargas de treino: A carga interna representa as diferentes reacções fisiológicas do organismo provocadas pela carga externa do treino. Estes efeitos podem ser apreciados por dados subjectivos e objectivos: · Os dados subjectivos (a questionários, escalas de valor, …): permitem detectar as modificações de humor, motivação, moral, irritabilidade, sono, … · Os dados objectivos – medições como: frequência cardíaca, peso, pressão arterial, etc. Qualquer mudança, brusca e/ou durável, do humor, motivação, qualidade do sono, frequência cardíaca … deve ser motivo de alerta – pode ser sinal de uma fadiga excessiva … Comentar os testes e as competições O DT permite igualmente ter o registo dos testes físicos e das competições, com as seguintes anotações: · O resultado: classificação, tempos intermédios, velocidade, … · As condições meteorológicas: vento, humidade, temperatura, … · Material utilizado: sapatos, bússola, cardio-frequencímetro, GPS, … · Os comentários sobre as sensações, a táctica empregue, … · Análise técnica do percurso: os erros cometidos, comparação com o traçado do GPS, … · Todas as informações pessoais que pareçam pertinentes … “tive prazer nesta prova ? … “ etc. · Etc. Continua …

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