sábado, 26 de julho de 2014

Esporte Adaptado

Esporte Adaptado

Esporte Adaptado


Conceito

     O esporte adaptado caracteriza-se como uma grande oportunidade para que o indivíduo com necessidades especiais possa desenvolver uma atividade física, deixando de lado o sedentarismo e o isolamento social.
     Um aspecto importante a ser abordado, é que além das limitações impostas pela deficiência, o indivíduo com necessidades especiais pode sofrer ainda, com outros problemas decorrentes da falta de estruturas físicas dos centros urbanos não adaptados para as condições individuais básicas de mobilidade necessárias para vida cotidiana, onde muitas vezes dificultam ou impedem a realização da prática de exercícios físicos.


Histórico

  • Início do século XX -  iniciaram-se as atividades competitivas para jovens com deficiências auditivas, especialmente em modalidades coletivas.1920 - tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.
  • Após a Segunda Guerra Mundial -  1944 e 1952 - o esporte para portadores de deficiência física ganhou mais força. Isso devido ao estado físico em que os combatentes retornaram da guerra, diversos deles com vários tipos de mutilações. O esporte começou a ser usado como parte do tratamento.
    Ludwing Guttman
    • 1948 - por meio de um convite do Governo Britânico, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que escapara da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, inaugurou um centro de traumas medulares dentro do Hospital de StokeMandeville. É neste ponto da história que o desenvolvimento e fomento do esporte paraolímpico ganharia força.
    • 1960 - ocorre a primeira Paraolimpíada, em Roma. A décima quarta foi em Londres, em 2012.


    No Brasil

    • No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos. No dia 1º de abril, o cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis, fundou o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, Sérgio Seraphin Del Grande – também deficiente físico – criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo, dia 28 de julho.
    • A primeira participação do Brasil numa competição internacional foi nos II JogosParapanamericanos, ocorridos em Buenos Aires no ano de 1969. Três anos depois, o Brasil foi representado em sua primeira Paraolimpíada, sediada em Heidelberg (Alemanha). E em 1978, o Brasil sediou a quinta edição dos Jogos Parapan-Americanos, no Rio de Janeiro, com participação exclusiva de cadeirantes.


    Associações e Confederações


          Atualmente é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos), a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais), a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas), a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados), a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos).


    Modalidades Esportivas


    • Arco e flecha;
    • Atletismo;
    • Automobilismo;
    • Basquetebol
    • Bocha;
    • Canoagem;
    • Ciclismo;
    • Esgrima;
    • Equitação;
    • Esqui na neve;
    • Futebol;
    • Golbol;
    • Halterofilismo;
    • Iatismo
    • Judô;
    • Mergulho livre; 
    • Natação,
    • Paraquedismo;
    • Rafting;
    • Rapel;
    • Rúgbi em cadeira de rodas;
    • Tênis de campo;
    • Tênis de mesa;
    • Tiro;
    • Voleibol;
    • Voo livre
    • Ultraleve e outros. 


    Paraolimpíadas


          Os jogos Paraolímpicos são realizadas no mesmo país e locais de competição das Olimpíadas, duas semanas após o seu término. As piscinas, os ginásios, as quadras de esportes, raias de iatismo, velódromos, estádio de atletismo, ruas da cidade para corridas, etc., são os mesmos utilizados pelos atletas não deficientes.

          A palavra Paraolimpíada não significa "Olimpíadas de paraplégicos ou deficientes", e sim "Paralela aos Jogos Olímpicos".


    Modalidades Paraolímpicas


    • Arco e flecha;
    • Atletismo;
    • Basquetebol;
    • Bocha;
    • Ciclismo;
    • Esgrima;
    • Equitação;
    • Futebol;
    • Golbol;
    • Halterofilismo;
    • Iatismo;
    • Judô;
    • Natação;
    • Rúgbi em cadeira de rodas;
    • Tênis de campo;
    • Tênis de mesa;
    • Tiro;
    • Voleibol.


    Algumas Modalidades


    Basquetebol em Cadeira de Rodas


    Voleibol Sentado


    Golbol


    Tênis em Cadeira de Rodas


    Atletismo


    Futebol de 5 (para deficientes visuais)


    Futebol para amputados


    Objetivos do Esporte Adaptado


    • Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
    • o estímulo à independência e autonomia;
    • a socialização com outros grupos;
    • a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
    • a vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;
    • a melhoria das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
    • melhoria na força e resistência muscular global;
    • ganho de velocidade;
    • aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;
    • melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
    • a possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;
    • prevenção de deficiências secundárias;
    • promover e encorajar o movimento;
    • motivação para atividades futuras;
    • manutenção e promoção da saúde e condição física;
    • desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária;
    • desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.

    terça-feira, 11 de dezembro de 2012

    Tipos de Deficiência


    Qual o significado da palavra deficiência?


        Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica
    Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.

    Quem pode ser considerado deficiente?

         A expressão “pessoa com deficiência” pode ser atribuída a pessoas portadoras de qualquer tipo(s) de deficiência. Porém, em termos legais, esta mesma expressão é aplicada de um modo mais restrito e refere-se a pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.
          É designado “deficiente” todo aquele que tem um ou mais problemas de funcionamento ou falta de parte anatômica  embargando com isto dificuldades a vários níveis: de locomoção, percepção, pensamento ou relação social.
          Até bem recentemente, o termo “deficiente” era vulgarmente aplicado a pessoas portadoras de deficiência(s). Porém, esta expressão embarga consigo uma forte carga negativa depreciativa da pessoa, pelo que foi, ao longo dos anos, cada vez mais rejeitada pelos especialistas da área e, em especial, pelos próprios portadores. Atualmente, a palavra é considerada como inadequada e estimuladora do preconceito a respeito do valor integral da pessoa. Deste modo, a substitui-la surge a expressão: “pessoa especial”. 

    Quais são os vários tipos de deficiência?

         A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles:

    • Deficiência física;
    • Deficiência visual;
    • Deficiência mental;
    • Deficiência auditiva.


    Deficiência Física


    Conceito


         A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema osteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.


    Tipos


    • Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias);
    • Lesão medular (tetraplegias, paraplegias);
    • Miopatias (distrofias musculares);
    • Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica);
    • Lesões nervosas periféricas;
    • Amputações;
    • Sequelas de poli traumatismos;
    • Malformações congênitas;
    • Distúrbios posturais da coluna;
    • Sequelas de patologias da coluna;
    • Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros;
    • Artropatias;
    • Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações;
    • Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.);
    • Sequelas de queimaduras.


    Causas

    • Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
    • Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
    • Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
    • Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
    • Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
    • Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.


    Deficiência Visual


    Conceito


          O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).
          Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor que 6/18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ou execução de uma tarefa.

    Classificação


          Há vários tipos de classificação. De acordo com a intensidade da deficiência, temos a deficiência visual leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão.

    Causas


    • Congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito  catarata congênita.
    • Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.


    Deficiência Mental


    Conceito


          Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

    Tipos


    Profunda:
    • Grandes problemas sensório-motores e de comunicação ,bem como de comunicação com o meio;
    • São dependentes dos outros em quase todas as funções e atividades, pois os seus handicaps físicos e intelectuais são gravíssimos;
    • Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de autoajuda.

    - Grave/severa:
    • Necessitam de proteção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito pobre;
    • Apresentam muitos problemas psicomotores;
    • A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária;
    • Podem ser treinados em algumas atividades de vida diária básicas e em aprendizagens pré-tecnológicas simples;

    - Moderado/média:
    • São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social;
    • Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
    • Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho;
    • Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo;

    - Leve/ligeira:
    • São educáveis;
    • Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
    • A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial;
    • Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo laboral;
    • Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras;
    • Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.

    Causas e Fatores de Risco


    Fatores Genéticos
    Estes fatores atuam antes da gestação; a origem da deficiência está já determinada pelos genes ou herança genética. São fatores ou causas de tipo endógeno (atuam no interior do próprio ser).
    Existem dois tipos de causas genéticas:
    • Geneopatias – alterações genéticas que produzem metabolopatias ou alterações de metabolismo;
    • Cromossomopatias – que são síndromes devidos a anomalias ou alterações nos cromossomas.

    Fatores Extrínsecos
    Fatores extrínsecos são fatores pré-natais, isto é, que atuam antes do nascimento do ser.
    Podemos, então, constatar os seguintes problemas:
    • Desnutrição materna;
    • Má assistência à gestante;
    • Doenças infecciosas;
    • Intoxicações;
    • Perturbações psíquicas;
    • Infecções;
    • Fetopatias; (actuam a partir do 3º mês de gestação)
    • Embriopatias (actuam durante os 3 primeiros meses de gestação)
    • Genéticos.

    Fatores Perinatais e neonatais
    Factores Perinatais ou Neonatais são aqueles que actuam durante o nascimento ou no recém-nascido.
    Neste caso, podemos constatar os seguintes problemas:
    • Metabolopatias;
    • Infecções;
    • Incompatibilidade RH entre mãe e recém nascido.
    • Má assistência e traumas de parto;
    • Hipóxia ou anóxia;
    • Prematuridade e baixo peso;
    • Icterícia grave do recém nascido (incompatibilidade RH/ABO).

    Fatores Pós-Natais
    Factores pós-natais são factores que actuam após o parto.
    Observamos, assim, os seguintes problemas:
    • Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global:
    • Infecções;
    • convulsões;
    • Anoxia (paragem cardíaca, asfixia…)
    • Intoxicações exógenas (envenenamento);
    • Acidentes;
    • Infestações.

    Deficiência Auditiva


    Conceito


          A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
          É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.

    Tipos


    • DEFICIÊNCIA AUDITIVA CONDUTIVA: Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna (cóclea). A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico.

    • DEFICIÊNCIA AUDITIVA SENSÓRIO-NEURAL: Ocorre quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Os limiares por condução óssea e por condução aérea, alterados, são aproximadamente iguais. A diferenciação entre as lesões das células ciliadas da cóclea e do nervo auditivo só pode ser feita através de métodos especiais de avaliação auditiva. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. 

    • DEFICIÊNCIA AUDITIVA MISTA: Ocorre quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.• DEFICIÊNCIA AUDITIVA CENTRAL, DISFUNÇÃO AUDITIVA CENTRAL OU SURDEZ CENTRAL: Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

    Causas da Deficiência Auditiva Condutiva 

    • Cerume ou corpos estranhos do conduto auditivo externo.
    • Otite externa: infecção bacteriana da pele do conduto auditivo externo.
    • Otite média: processo infeccioso e/ou inflamatório da orelha média, que divide-se em: otite média secretora; otite média aguda; otite média crônica supurada e otite média crônica colesteatomatosa.
    • Estenose ou atresia do conduto auditivo externo (redução de calibre ou ausência do conduto auditivo externo). Atresia é geralmente uma malformação congênita e a estenose pode ser congênita ou ocorrer por trauma, agressão cirúrgica ou infecções graves.
    • Miringite Bolhosa (termo miringite refere-se a inflamação da membrana timpânica). Acúmulo de fluido entre as camadas da membrana timpânica, em geral associado a infecções das vias respiratórias superiores.
    • Perfurações da membrana timpânica: podem ocorrer por traumas externos, variações bruscas da pressão atmosférica ou otite média crônica supurada. A perda auditiva decorre de alterações da vibração da membrana timpânica. É variável de acordo com a extensão e localização da perfuração.
    • Obstrução da tuba auditiva.
    • Fissuras Palatinas.
    • Otosclerose.

    Causas da Deficiência Auditiva Sensório-Neural

          Causas pré-natais:  
    • de origem hereditárias (surdez herdada monogênica, que pode ser uma surdez isolada da orelha interna por mecanismo recessivo ou dominante ou uma síndrome com surdez); e uma surdez associada a aberrações cromossômicas. 
    • de origem não hereditárias (causas exógenas), que podem ser: Infecções maternas por rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes, toxoplasmose. Drogas ototóxicas e outras, alcoolismo materno.Irradiações, por exemplo Raios X. Toxemia, diabetes e outras doenças maternais graves.

          Causas perinatais:
    • Prematuridade e/ou baixo peso ao
    • Prematuridade e/ou baixo peso ao nascimento.
    • Trauma de Parto - Fator traumático / Fator
    • Trauma de Parto - Fator traumático / Fator anóxico.
    • Doença hemolítica do recém-nascido (
    • Doença hemolítica do recém-nascido ( ictericia grave do recém-nascido).

          Causas pós-natais.
    • Infecções - meningite, encefalite, parotidite epidêmica (caxumba),
    • Infecções - meningite, encefalite, parotidite epidêmica (caxumba), sarampo.
    • Drogas
    • Drogas ototóxicas. 
    • Perda auditiva induzida por ruído (PAIR). 
    • Traumas físicos que afetam o osso temporal.


    Fatores de Risco


    Alguns fatores que podem causar deficiência auditiva são:

    • Antecedentes familiares de deficiência auditiva, levantando-se se há consangüinidade entre os pais e/ou hereditariedade.
    • Infecções congênitas suspeitadas ou confirmadas através de exame sorológico e/ou clínico (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis)
    • Peso no nascimento inferior a 1500g e/ou crianças pequenas para a idade gestacional (PIG)
    • Asfixia severa no nascimento, com Apgar entre 0-4 no primeiro minuto e 0-6 no quinto minuto.
    • Hiperbilirrubinemia com índices que indiquem exanguíneo transfusão.
    • Ventilação mecânica por mais de dez dias
    • Alterações crânio-faciais, incluindo as síndromes que tenham como uma de suas características a deficiência auditiva.
    • Meningite, principalmente a bacteriana.
    • Uso de drogas ototóxicas por mais de cinco dias.
    • Permanência em incubadora por mais de sete dias.
    • Alcoolismo ou uso de drogas pelos pais, antes e durante a gestação.



    Identificação e diagnóstico


          O diagnóstico das deficiências de audição é realizado a partir da avaliação médica e audiológica. Em geral a primeira suspeita quanto à existência de uma alteração auditiva em crianças muito pequenas é feita pela própria família a partir da observação da ausência de reações a sons, comportamento diferente do usual (a criança que é muito quieta, dorme muito e em qualquer ambiente, não se assusta com sons intensos) e, um pouco mais velha, não desenvolve linguagem. A busca pelo diagnóstico também poderá ser originada a partir dos programas de prevenção das deficiências auditivas na infância como o registro de fatores de risco e triagens auditivas.
          O profissional de saúde procurado em primeiro lugar é geralmente o pediatra, o qual encaminhará a criança ao otorrinolaringologista, quando se iniciará o diagnóstico. Este profissional fará um histórico do caso, observará o comportamento auditivo e procederá o exame físico das estruturas do ouvido, nariz e das diferentes partes da faringe. O passo seguinte é o encaminhamento para a avaliação audiológica.
    No caso de adultos, em geral a queixa de alteração auditiva é do próprio indivíduo, e, no caso de trabalhadores expostos a situações de risco para audição o encaminhamento poderá advir de programas de conservação de audição.

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